Passageiros se Agarram em Grades no Metrô de SP Durante Chuva Forte

Uma forte chuva em São Paulo causou alagamentos no metrô, deixando passageiros em uma situação crítica. Na estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, pessoas se agarraram em grades para não serem levadas pela correnteza. A tempestade, acompanhada de ventos e apagões, impactou severamente a cidade, evidenciando a fragilidade da infraestrutura.
24/01/2025 20h47 • Atualizado há 137 dias
Passageiros se agarram no metrô durante a chuva em SP

Na tarde dessa sexta-feira, 24 de janeiro de 2025, São Paulo foi tomada por uma tempestade inesperada, que causou alagamentos em vários pontos da cidade. O metrô, um dos principais meios de transporte, foi um dos mais afetados. Na estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, os passageiros se agarram no metrô durante a chuva em SP para evitar serem arrastados pela água que invade o local.

O Impacto da Chuva no Metrô

A água foi subindo e correndo com força dentro da estação e, sem muita opção, as pessoas tentavam se equilibrar nos corrimãos e nas estruturas de iluminação. A Linha 1-Azul do metrô foi uma das mais afetadas, com interrupções no serviço e alagamentos em várias estações. Foi aí que os passageiros se agarraram no metrô durante a chuva em SP , buscando pontos de apoio, como os graus de segurança. Foi uma situação que ninguém imaginaria no meio de uma viagem de rotina.

Pelo menos 20 pessoas estavam lá, tentando não serem arrastadas pela correnteza. Alguns subiram nas muretas, outros se seguraram com todas as forças nas classes. O que poderia ter sido um caos completo foi também um momento de solidariedade, com as pessoas se ajudando, se orientando, tentando manter a calma diante de algo que estava além do controle de todos.

O Que Dizem as Autoridades

Quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) emitiu um alerta de estado de atenção para alagamentos em São Paulo, as equipes de resposta já estavam se preparando para os danos. A chuva forte chegou acompanhada de ventos intensos e muita umidade. O impacto no trânsito e na infraestrutura da cidade foi imediato.

A tempestade também causou apagões. Por volta das 17h, mais de 179 mil imóveis estavam sem energia na Grande São Paulo, com cerca de 140 mil deles na capital. Não é à toa que o caos tomou conta de várias regiões.

Consequências Além do Metrô

O shopping Center Norte, na Zona Norte de São Paulo, também foi afetado pela chuva. O teto do local desabou parcialmente, criando mais um risco em meio à tempestade. Felizmente, ninguém ficou ferido, mas a cena só reforça como a cidade precisa se preparar para esse tipo de situação.

Teto Caindo no shopping Center Norte, na Zona Norte de São Paulo

O CGE explicou que essa tempestade foi causada por uma combinação de fatores climáticos: o calor, a brisa marítima e a umidade. Isso criou condições ideais para a formação de nuvens de chuva forte, com a possibilidade de até granizo. São esses eventos que tornam as cidades mais vulneráveis, já que, muitas vezes, a infraestrutura não dá conta de tanta água de uma vez.

Essa tempestade deixou claro o quanto São Paulo ainda precisa se adaptar para lidar com eventos climáticos extremos. A coragem dos passageiros e a rapidez das autoridades ajudaram a minimizar os danos, mas é evidente que o sistema de transporte e a infraestrutura urbana precisam de ajustes para lidar com os desafios do futuro.

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